Posted by Cacá | Posted on 23:32 | Posted in
Rodrigo, 29 anos, conheceu um empresário Americano num site de relacionamentos gays de abrangência internacional. O estrangeiro tinha interesse em montar uma filial de sua empresa no país, estava treinando a língua portuguesa e procurando um contato brasileiro para se relacionar.
Muito reservado o americano, de 43 anos, se entusiasmou com o brasileiro, convidando-o a ir conhecer a cidade onde morava, Nova Iorque. Inseguro, Rodrigo hesitou, mas ficou balançado com a proposta. Eles estavam se falando por MSN e depois passaram a se falar por celular, quando o empresário passou a ligar diariamente para ele.
As conversas eram normais, não tinham um assunto específico, falavam sobre tudo, música, cinema, gostos e a rotina. Esse contato foi fortalecendo a confiança de ambos e Rodrigo decidiu se programar para ir conhecer o americano e sua cidade. Depois de ter conseguido o visto, o empresário enviou as passagens para o brasileiro ir com o mínimo de despesas possíveis.
Depois de 10 horas de viagem, Rodrigo aterrissou na terra do Tio Sam, com o intuito de passar suas férias lá. O americano era bem apessoado, de porte físico atraente, eles haviam se visto por fotos e webcam, mas os detalhes ainda estavam ocultos.
Com o passar dos dias eles foram se conhecendo, criando mais intimidade e vínculo na relação. Enquanto Rodrigo ajudava com o português do gringo, ele ia mostrando os mais diversos lugares da cidade. “Quando pisei na Time Square foi o momento mais emocionante, não sei o que senti... pois nunca havia imaginado estar lá um dia”, diz.
Tudo seguia seu fluxo, no entanto Rodrigo parecia não estar tão empolgado quanto o americano com a relação. Sexualmente eles estavam bem e Rodrigo havia gostado do que viu. Porém, ele não sentia que era o homem de sua vida.
Quando o parceiro tentava questionar sobre isso, Rodrigo fingia alegando que estava tudo bem. Foram 20 dias de uma experiência única e ao mesmo tempo perigosa, uma vez que estar num outro país e com um estranho, é um risco tamanho, mesmo assim eles dormiam todo dia juntos como um casal.
Mas o vazio do coração do brasileiro ainda clamava por algo que o americano não possuía: “Não importa se você está na estátua da Liberdade ou na Torre Eiffel, se o seu coração não estiver feliz, você vai continuar se sentindo vazio...”
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