"Para quem não tem vergonha de ser o que é, e nem de contar o que faz" Caio Calil

A CORJA GAY

Posted by Cacá | Posted on 12:05 | Posted in



Eu sempre fui da opinião de que não dá para julgar alguém somente por uma atitude isolada. Temos vários aspectos em nossa personalidade, ora atentamos mais a um requisito e outra ao seu oposto. Por isso não dá pra dizer que alguém sempre vai ser cem por cento ativo, ou passivo.

Tudo depende da situação. Contudo, não querendo sentenciar algumas atitudes, vejo algumas situações que parecem ser mais subalternas dentro da realidade gay.

Quando se está solteiro, sem nenhum ficante fixo, é difícil analisar as possibilidades que o cercam. Tudo bem que estar sozinho é uma época para aproveitar, mas será que todas as opções valem à pena?

Depois de uma balada você sai frustrado por não ter tido nenhum bofy escândalo te pegando, será que caçar na rua é uma boa? Eu encontrei um pessoal numa balada aqui da região e voltamos todos decepcionados, eu fiquei andando de carro com meu fiel companheiro e vimos um dos meninos que estavam conosco se refugiando às escuras com um drogado da cidade, com certeza iria rolar grana.

Outra vez, eu e esse mesmo amigo, estávamos voltando de outra cidade e vimos uns sujeitos parados no ponto de ônibus acenando pra gente, curioso, parei o carro e eles foram se convidando para uma carona forçada pedindo para levarem-lhes à boate gay. Como era o que tinha pra noite, e ainda numa noite de sábado (uó), resolvemos voltar com eles.

No caminho, eles foram perguntando sobre a gente, e querendo ir direto ao ponto, estávamos com dois casais de ativos e passivos no carro, pronto, fechou. Mas o céu caiu quando eles pediram para parar no ponto de drogas para comprar e além do mais da gente pagar pra eles!(To boa!)

Resultado deixamos eles no ponto e seguimos lindas e glamurosas para a boate!

Outra situação é quando você vai para uma balada hetero e acaba tendo que fazer o ativo com aquele cara metido a playboy. Ou pior ainda, quando ele deixa e namorada e vai te pedir pra comer ele.

São duas opções “valiosas”, o drogado que faz o ativo só pra comprar droga e o pitbull com pose de hetero que é Lessie na cama.

Pra terminar com chave de ouro esse último post do ano vou contar um episódio que me ocorreu. Estava eu e meu companheiro semelhante (preciso de um nome pra ele...rs), à noite, andando no comércio da cidade, em frente a loja de outro amigo nosso.

Fomos surpreendidos por um andante, mendigo, ou sei lá o que, já mais idoso. Ele era negro, com barba e cabelos grandes, encaracolados e brancos. Começou com um papo de que curtia homens e mulheres, que comia bunda de veado, mas que não comia de graça não, cobrava de 50 a 60 reais. E saiu todo contente dizendo que estava comendo bunda.

Eu mereço!? Meu cú se tem alguém necessitado que paga pra aquilo comer. Coragem. Vamos avaliar melhor não só as nossas opções, mas o que queremos pra nós mesmos e o que fazemos para merecer isso, reflitam com carinho e bom ano!

 Beijos com muito Calil para todos!!! 

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